Publicado em http://auto-hemmoterapia.blogspot.com.br/2014_02_01_archive. html
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22 de junho de 2016 Fonte: http://hemoterapia.org/depoimentos/auto-hemoterapia-cura-varizes- rinite-e-sindrome-do-panico.asp
ENTREVISTA AO PROGRAMA PRIMEIRA PÁGINA – TV METROPOLITANO
Apresentador (Jornalista Roberto Guedes) - Amigos, estamos de volta aqui com o nosso Primeira Página, e agora eu queria até fazer um apelo prá você, telespectador prestar muita atenção sobre esta alternativa, esta possibilidade de buscar a cura através de um dispositivo, de um tratamento que não tem sido muito recomendado pela Medicina Oficial, pela Medicina Ocidental. É a Autohemoterapia. O nome sugere alguma coisa, mas como eu sou leigo eu vou pedir, dando bom dia e boas vindas ao Doutor Francisco Rodrigues, Médico que chefia o Departamento de Medicina Clínica do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Brasil) e conhece bem da matéria, que explique, principalmente a você telespectador, a você que está em casa e nos assiste, o que é Auto-hemoterapia e o que ela pode fazer por você ou por algum paciente que você tem na sua família. Dr. Francisco Rodrigues, muito bom dia, seja muito bem-vindo ao nosso programa, Primeira Página, na nossa TV Metropolitana.
Dr. Francisco Rodrigues – Bom dia, bom dia aos telespectadores, sobre essa matéria, sobre esse assunto que fui chamado aqui a falar, não como especialista, porque
Roberto Guedes – Ainda não existe a especialidade, não é?
Dr. Francisco Rodrigues – É, no campo da hemoterapia, não é? E eu sou do campo da psiquiatria; então está um pouco distante assim da técnica. Mas eu vim conversar mais sobre os princípios, porque eu acho que é interessante discutir essa questão.
Roberto Guedes – Então, o que é a auto-hemoterapia? E como ela pode ajudar as pessoas?
Dr. Francisco Rodrigues – Então, como ela está dentro de um conflito, de um problema que, no Brasil, foi colocado em conflito o seu uso, a sua prática, eu gostaria de iniciar colocando essa questão do modo de ver a Medicina. O que é a Medicina? É uma ciência ou uma arte? Então a gente sempre costumamostrar aos nossos alunos na Academia, que a Medicina continua sendo uma arte. A arte de curar, a arte de cuidar do paciente. A ciência está ao nosso dispor, tem que olhar para a ciência, os recursos que a ciência nos traz com muito cuidado, com muito respeito, humildade, aceitar aquilo que vai beneficiar os pacientes, essa é a questão. A auto-hemoterapia surge nesse contexto.
Roberto Guedes – Ela vem de onde? Ela é alguma especialidade, algum tipo de tratamento oriundo da Ásia?
Dr. Francisco Rodrigues – Não, ela é uma observação que foi feita de que a aplicação de sangue do próprio indivíduo, retirado da veia e colocado diretamente no músculo, ela serve para estimular a produção de macrófagos, que são as células sanguíneas responsáveis por fazer a limpeza do organismo. Isso é fisiologicamente detectado, reconhecido pela ciência e por todos os colegas que trabalham em qualquer área da Medicina. Isso aí, também é do meu conhecimento essa questão. Então, esse macrófago tem essa finalidade de proteção, de vigilância, de cuidado do organismo.
Roberto Guedes – O macrófago é o que?
Dr. Francisco Rodrigues – É uma célula sanguínea, que está presente na corrente sanguínea, é produzida por nosso organismo naturalmente, nós temos uma faixa de 5% dessas células circulando.
Roberto Guedes – É o saneamento do sangue?
Dr. Francisco Rodrigues – É o saneamento; os camburões de lixo juntando em peso, os soldados e o lixo fazendo a limpeza do nosso organismo. Então essas células são importantíssimas para o nosso funcionamento. Você vê a AIDS, por exemplo, que é uma infecção muito problemática e difícil de cuidar, ela é tão perigosa assim porque ela atinge as células de defesa do nosso organismo, como os macrófagos, os linfócitos, se alojam nessas células, então dificultam o tratamento porque estão agindo na área de defesa. Então, essa técnica da auto-hemoterapia, foi observado que quando se faz isso, se retira o sangue da veia e coloca imediatamente, aplica no músculo, essa técnica, essa circunstância consegue elevar os macrófagos além do seu nível normal. Então, isso significa que o paciente, naquele momento, tem um suporte de proteção e de limpeza no organismo excepcional, isso sem nenhum custo.
Roberto Guedes – Turbina a limpeza.
Dr. Francisco Rodrigues – Turbina a limpeza da pessoa. Isso vai atingir todas as áreas do organismo.
RG - Isso é indicado como uma terapia preventiva ou ela é curativa?
FR - É curativa e preventiva. Se o indivíduo já tem uma doença instalada, e muitas vezes acontece isso, a pessoa vai a vários médicos, várias técnicas, vários medicamentos e não consegue uma boa recuperação, fica com a doença, está ali cronificando, sem uma outra solução. Muitas vezes essa técnica consegue dar uma solução a esses pacientes. E muita gente vê, sabendo assim do procedimento da técnica, como é que isso funciona, né, como é que é essa, essa fisiopatologia das doenças, como é que acontece no organismo, sabendo que geralmente surge, né, por causa de uma invasão microbiana, ou uma deficiência orgânica qualquer, então se ele usa, mesmo ele estando saudável usa essa técnica para aumentar suas defesas, então ele está prevenindo a ocorrência de alguma doença que possa surgir em função disso, né? Então, tem essas duas funções: curativa e preventiva.
RG - Quais seriam as doenças que poderiam ser curadas ou que têm sido curadas com a auto-hemoterapia?
FG - Olhe tem uma infinidade de doenças que a gente vai entrar, pode, quem tiver curiosidade pode entrar na internet, dentro do Google e ver lá as indicações, as doenças que podem ser curadas com a auto-hemoterapia: doenças degenerativas, doenças infecciosas, doenças, é, as mais diversas possíveis, tá lá relacionado. Eu não tô dizendo, definindo aqui que isso seja
RG - Se multiplicam rapidamente.
FR - Se multiplicam, são células que são agora hostis ao organismo, então o sistema de defesa pode estar preparado prá combatê-las também, pra limpá-las, há muitos relatos também na internet sobre essa questão. Se eu soubesse que essa técnica existia não vacilaria um instante, aplicaria em minha mãe, porque seria mais uma alternativa que eu tinha para tentar salvar a vida dela, ne?
RG - Eu sei que algumas pessoas aqui em Natal, a partir do meu amigo, colega e irmão Walter Medeiros usam a auto-hemoterapia; Walter, inclusive trava uma briga, uma guerra sem quartel em defesa da auto-hemoterapia eu sei que algumas outras pessoas - eu não quero citar o nome - que nem todas as pessoas concordariam com isto.
FR – Umhum!
RG - E usam a auto-hemoterapia e até recomendam para outros amigos. Agora eu pergunto: quem pode aplicar a auto-hemoterapia, quais são as implicações legais, e quais são as contra indicações da auto-hemoterapia?
FR - Olhe, o técnico mais capacitado prá aplicar a auto-hemoterapia é aquele que está capacitado prá aplicar injeções normais.
RG - Um enfermeiro.
FR - Um enfermeiro, um técnico de enfermagem.
RG - Mas ele pode fazer sem uma prescrição médica?
FR - É, olhe, essa técnica, teoricamente todo procedimento teria que ter uma indicação médica prá ser colocado isso aí.
RG - Certo.
FR - Seria o correto fazer essa indicação, é, e existe essa, proibição, a nível Brasil que...
RG - Imposta pelo Conselho Regional, ou Conselho Federal de Medicina.
FR - Conselho Federal de Medicina, isso! Pediu um parecer inclusive de um colega nosso, do departamento, e esse parecer foi desfavorável por que não havia comprovação científica para a aplicação da técnica e por isso poderia causar mal ao paciente. Agora, a minha questão lógica é essa: poxa, de onde viria esse mal? Do produto que tá sendo interinoculado? Não pode ser, por que o produto
RG - Se é o próprio sangue.
FR - É o próprio sangue, né.
RG -Do paciente.
FR - Não tem problema. É da técnica da injeção pra ser aplicada no músculo do paciente. É, existe realmente algum risco, com relação à entrada de micróbios, e tal, mas é o risco de qualquer injeção que existe aí, que é aplicada cotidianamente em todos os hospitais, em todas as farmácias, então não tem essa, esse risco. Então onde está esse risco que a ciência tá com medo de que aconteça, e, mais ainda, tem a questão das evidências, que nós hoje estamos muito orientados pela evidência, vamos fazer uma medicina baseada em evidências, tudo bem; evidência científica, ótimo, evidência científica. A evidência científica aponta que a auto-hemoterapia é uma técnica má, que vá produzir mal aos pacientes? Não. Não tem evidência científica nenhuma contra isso. Tem evidência científica. Isso foi o parecer do nosso colega, por que a favor, por que a auto-hemoterapia faz o bem? Bom, evidência científica não tem. Mas tem outras evidências, são os testemunhos de quem está usando a técnica, então se você for entrar na internet você vai ver milhares de depoimentos de pessoas que usam a técnica, até mesmo de forma extraoficial, porque não pode mais ser oficializada, por que o Brasil nessa situação, mas não querem perder a situação de bem estar que adquiriram com a técnica.
RG - O senhor teria de memória algum endereço virtual para indicar aos telespectadores, a fim de que eles procurassem na internet?
FR - Pronto, eu num, é só colocar na internet “auto-hemoterapia” e vai encontrar uma página oficial referente a assuntos, diversos aspectos, históricos da técnica, como é que funciona, dos defensores, pra onde é aplicada aquela técnica, né, com relação a isso tem muito artigo do nosso amigo Walter Pereira, né?
RG - Walter Medeiros.
FR - Walter Medeiros, que é realmente um defensor da técnica por entender, como muita gente entende, e eu inclusive entendo que é uma técnica benéfica para os pacientes que procuram, e benéfica tanto do ponto de vista fisiológico,
terapêutico, como de, do ponto de vista financeiro, financeiro, porque é uma das técnica mais baratas que nós encontramos em Medicina, essa da auto-hemoterapia; só vai custar o trabalho de um técnico, e uma seringa simplesmente pra fazer esse procedimento, que o produto é o próprio sangue.
RG - A matéria prima é o próprio.
FR - Já está com - exatamente, a própria pessoa.
RG - Agora eu pergunto ao senhor o seguinte: o senhor conhece históricos de casos de pessoas que foram, que se submeteram ao tratamento da, com a - através da auto-hemoterapia; há histórico de insucessos ou de efeitos
colaterais negativos?
FR - Não. Até agora minha experiência, minha pouca experiência - volto a falar sobre isso, eu não sou especialista da área, eu não trabalho cotidianamente com esses pacientes - mas a minha pouca experiência que eu tenho das pessoas que usaram essa técnica, todas são positivas. E todas me perguntam até: quando a universidade, os laboratórios vão fazer pesquisa prá confirmar realmente essa eficácia, mostrar cientificamente as evidências que a população tá mostrando?
RG -Quer dizer que o problema não é que os contrários tenham investido em pesquisas para mostrar que a auto-hemoterapia não é recomendada; é que eles nem sequer pesquisam.
FR - Isso, nem sequer pesquisam. Não existe pesquisa nenhuma pra afirmar o contrário, né, ou mesmo é, e aí é a nossa culpa da Universidade, né, colocar nossa culpa enquanto professor universitário, porque nós da Universidade, que
estamos aqui pra defender a população, com, no campo científico, no campo acadêmico, devíamos nos voltar pra essa questão.
RG - A universidade devia ser vanguarda.
FR - Devia ser a vanguarda. Devia ser a vanguarda; os laboratórios, laboratórios que fabricam medicamentos não têm nenhum interesse nisso. Nenhum interesse; pelo contrário, pelo contrário.
RG - Na hora que o próprio sangue do paciente substituir o comprimido, o remédio.
FR - Exatamente.
RG - Eles vão ter algum abalo financeiro.
FR - É um concorrente para suas atividades financeiras, ne! Então eles não têm interesse nenhum. Quem deve ter interesse é a universidade pública, que é paga com o dinheiro dos contribuintes e para os quais nós devemos mostrar uma resposta prá eles, e nós estamos parados até agora. Vimos aqui a proibição de um órgão, é, reconhecido da medicina, da farmácia também, né, e a universidade, que devia mostrar “Isso é verdade mesmo?”, “A população vai ser prejudicada?”, “Onde está essa verdade?”. Vamos em busca da verdade, vamos fazer pesquisa pra indicar isso aí. Mas isso não tá acontecendo, então isso é uma falha nossa, né, e eu aqui estou como professor universitário colocando mea culpa, né, que eu não entro nessa questão porque tô envolvido com outros assuntos, mas nós devemos fazer isso, a universidade está acuada nesse processo, né, ela está. A população tá esperando dela uma resposta.
RG - Certo, agora me diga uma coisa, se entre os nossos telespectadores houver pessoas que depois de ouvi-lo com todas essas ponderações manifestar interesse de recorrer à auto-hemoterapia, qual é o caminho que se poderia informar para estas pessoas?
FR - É, eu...
RG - Aqui em Natal, aqui no Rio Grande do Norte.
FR - É, aqui em Natal: eu sugiro que essas pessoas que devem ter alguma necessidade, alguma doença, algum problema, que até agora não ficaram devidamente satisfeita com a sua, com seus tratamentos, conversem com seus médicos, conversem: “olhe doutor fulano de tal, eu sei que tem uma técnica aqui que é muito útil por que faz isso, isso, isso, o senhor poderia me indicar essa técnica?” Se ele disser assim: “não eu não sei, não conheço”, procure saber, conhecer essa técnica e veja se é conveniente pro meu caso. Isso seria o primeiro passo, ter uma sintonia com o médico que acompanha esse paciente, porque não aconselharia, mesmo assim, sabendo que não tem riscos enormes com relação à técnica, mas seria uma espécie de automedicação, que a gente não aconselha que ninguém faça automedicação, mas aconselho sim que procure o conhecimento, procure saber como aplicar a técnica e faça parceria com seu médico, porque se ele tem interesse em cuidar da saúde do paciente ele vai procurar saber que técnica é essa e por que é que tá sendo proibida, e se pode ser usada no paciente que a ele está perguntando nesse momento.
RG - E se medicina não aceitasse permanentemente experiências, nós não tínhamos chegado ao nível de cura que temos alcançado em vários seguimentos dela. E vou citar um caso: para algumas pessoas a cura do câncer foi possível nos anos noventa, final do século passado, através do uso de um remédio chamado Interferon. Teve um momento em que Interferon recebeu a mesma restrição das autoridades médicas no mundo dito desenvolvido, mas as empresas que fabricavam promoveram uma grande pesquisa, levando pessoas a se assumirem como cobaias e com isso obtiveram resultados que mostraram que o remédio era bom e convenceram os contrários a aceitarem o remédio. Foi institucionalizado. É preciso que haja com relação a um remédio tão barato quanto este, que é o próprio sangue do ser humano, uma compreensão da medicina convencional, que ela precisa sair dessa, desse seu espaço de conforto e aceitar o novo. É isso que eu imagino que o doutor Francisco vive dizendo aos seus colegas. Aí eu pergunto: o senhor não tem sofrido nenhuma admoestação dos conselhos federal, regional de medicina por conta dessa sua posição?
FR - Felizmente até agora não, porque eu sinto porque eu tô sempre colocando esses argumentos com base na lógica, eu não tô agredindo nenhum colega que fez esse trabalho, que defende essa posição, inclusive meu colega do departamento, né, que é aqui da universidade.
RG - Que deu o parecer contrário?
FR - Que deu o parecer contrário, que foi aceito pelo conselho federal, então não chego a ele, faço nenhuma admoestação, nenhuma crítica, eu não; respeito como colega, que tem a sua posição tal, né, agora só referindo o seguinte: temos que ter cuidado com os argumentos da ciência. Na minha área, por exemplo, eu uso com, eu uso muito medicamento, muitos psicofármacos, antidepressivo por exemplo, inicialmente usamos antidepressivos baseado no que os neurotransmissores estavam diminuídos, e quando eu uso um antidepressivo ele vai elevar o nível dos antidepressores.
RG - Certo.
FR - Então, esse medicamento vai ser usado e logo vai ter inicialmente neurotransmissores funcionando; então, tecnicamente, cientificamente acontece o aumento dos neurotransmissores e a melhora do paciente. Mas acontece passar oito a quinze dias pro paciente melhorar; então, o que a ciência suspeitava que seria o aumento dos neurotransmissores não é isso que tá acontecendo: existe outro mecanismo por trás que tá sendo efeito, que pode justificar melhor essa ação. Então a ciência vai atrás disso aí, procurou lá na frente que vai haver uma alteração de receptores que, aí sim, pode justificar a melhora do paciente. Então, a ciência tava equivocada no primeiro momento que disse que era o aumento dos neurotransmissores. Agora está apontando que é realmente alteração nos receptores. Então, essas nuances, assim, da ciência, a gente deve ter muito cuidado com elas. O que a ciência aparenta ser uma verdade hoje, pode amanhã ser alterada e ser diferente.
RG - Era o que eu ia dizer agora. Mas, amigos, estamos agora pressionados pelo tempo, na hora de encerrar o nosso programa e a nossa conversa com o doutor Francisco Rodrigues, a quem eu convido aqui a retornar em outras ocasiões aos nossos estúdios e ao nosso Primeira Página para focalizarmos novamente este, este tema que é muitíssimo interessante. Doutor Francisco, muito obrigado, e a casa é sua, viu? Venha sempre.
FR - Obrigado, obrigado a quem está nos assistindo, pela atenção e pelo cuidado.
Transcrito de
http://www.rnsites.com.br/autohemoterapia-franciscorodrigues.p df
6 de junho de 2016
Enviado por e-mail por Marcelo Fetha.