"Francisco das Chagas Rodrigues, 14/08/13 - Vejo nessa proibição uma forte agressão a arte de curar ou de cuidar, principal meta do médico. A ciência pode e deve ser de grande valia nos nossos procedimentos, mas a sua falta não deve prevalecer sobre a ações coerentes e justificadas pela prática, principalmente quando isso nos tira a forma de exercer a nossa arte, a arte de curar. Sou psiquiatra, professor universitário e com doutorado em Psicofarmacologia e muitas vezes sou visto com olhar enviesado por leigos e até colegas, quando digo e aplico o eletrochoque (eletroconvulsoterapia - ECT) para tirar um paciente de situação precária. Também não existe prova científica do seu mecanismo de ação na recuperação do paciente. Mas existe a observação prática da sua eficácia. Pelo menos a lei não nos impede a ação nesse caso. Agora, com relação a Autohemoterapia, cujos resultados positivos são devidamente conhecidos pela população e parte do corpo médico, existe uma proibição legal.". Comentário postado no artigo "O absurdo de uma proibição", publicado pelo jornalista brasileiro Walter Medeiros. O jornalista começa afirmando: "A vida da população brasileira que tenta cuidar da saúde através de uma terapia alternativa que tem mais de cem anos de eficácia comprovada - a Auto-hemoterapia - em muitas ocasiões torna-se aflitiva. A Auto-hemoterapia é uma técnica simples que combate e cura doenças com a retirada de sangue da veia e aplicação imediata no músculo do paciente. No entanto, a terapia está proibida no Brasil de forma esdrúxula desde 2007 e sua proibição tem explicações: por um lado, pelo fato de não gerar lucros para as empresas da área de saúde nem mais impostos para o governo; por outro, porque resolveria muitos problemas de saúde, e isso acarretaria a diminuição das vendas de medicamentos e sofisticados equipamentos médicos. ...". Artigo completo e outros comentários de leitores e usuários da auto-hemoterapia em http://www.planetajota.jor.br/aht-walter.php A proibição a que se refere o jornalista fere a Constituição Federal do Brasil, sua maior lei. O crime da proibição foi praticada no governo Luiz Inácio Lula da Silva e foi mantida pela presidente Dilma Rousseff. O Brasil perde bilhões de dólares por ano com a proibição da pratica da auto-hemoterapia, que milhões de brasileiros fazem com, sem ou apesar da proibição do governo.