A doença do sono (tripanossomíase africana) matou 100.000 pessoas em 2002. Embora a cura da doença com a auto-hemoterapia, seja conhecida desde 1924. A técnica cura ao aumentar a imunidade em quatro vezes. Em Die Autohämotherapie bei einigen kutanen und venerischen krankheiten. DERMAT. WCHNSCHR., LEIPZ. U. HAMB., 1924, lxxix, 1629-1637, dos autores alemães Wein, M.A., Salutzki, L.E., and Konigsberg, L.M., é citada a cura da doença do sono junto com um grande número de doenças infecciosas, como sarampo, tifo, gripe, gonorreia e sífilis, além do cancro. A pergunta que não quer calar é: os médicos não usam a auto-hemoterapia no tratamento da doença do sono por ignorância ou porque são manipulados pela "ciência" ditada pelos laboratórios farmacêuticos transnacionais? Outra: Por que se calam a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os governos das regiões afetadas? Até mesmo organizações como os Médicos Sem Fronteiras (MSF) ignoram o tratamento com auto-hemoterapia. A entidade alerta: "A doença do sono, ou Tripanossomíase africana, é uma doença fatal e negligenciada que atinge 36 países da África Subsaariana. Mais de 60 milhões de pessoas vivem em áreas de risco e estima-se que 70 mil estejam infectadas. ...". Em http://www.msf.org.br/conteudo/24/doenca-do-sono/ Para depois admitir: "...O maior obstáculo na luta contra a doença é a falta de novos e melhores medicamentos e métodos de diagnóstico. O remédio mais usado foi desenvolvido em 1949 e é altamente tóxico. A droga falha na cura de cerca de 30% dos pacientes,e mata 5% dos que a recebem. A Eflornitina, uma alternativa mais segura de tratamento utilizada por MSF, requer uma bolsa infusora e um cronograma de tratamento complexo, que exige a monitoração constante do paciente - algo difícil de ser feito na África Subsaariana. A organização tem assegurado produção e estoque de Eflornitina, e acompanha testes de terapias combinadas com outros medicamentos. MSF continua alertando aos pesquisadores e à comunidade internacional sobre a necessidade de novos medicamentos e métodos para um diagnóstico correto. ...". O QUE É A DOENÇA "A doença do sono ou tripanossomíase africana é uma doença frequentemente fatal causada pelo parasitaunicelular Trypanosoma brucei. Há duas formas: uma na África Ocidental, incluindo Angola e Guiné-Bissau, causada pela subespécie T. brucei gambiense, que assume forma crónica, e outra na África Oriental, incluindo Moçambique, causada pelo T. brucei rhodesiense, forma aguda. Ambos os parasitas são transmitidos pela picada da mosca tsé-tsé(moscas do género Glossina que são seu vetor de transmissão). ... Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_do_sono ...". Ainda na mesma fonte: "Epidemiologia A doença do Sono ocorre apenas na África, nas zonas onde existe o seu vector, a mosca Aniel. Não existe na África do Sul nem a norte do deserto Saara. A subespécie gambiense existe apenas a oeste do vale do grande rift africano, nas florestas tropicais, sendo um problema grave em países como os Congos (antigo Zaire), Camarões e Norte de Angola. A transmissão é principalmente de humano para humano, com menor importância dos reservatórios animais. As moscas transmissoras são as Glossina palpalis, que se concentram junto aos rios, lagos e poços. A subespécie rodesiense existe a leste do grande rift, principalmente na região dos grandes lagos, nas savanas: Tanzânia, Quénia,Uganda e Norte de Moçambique. Os antilopes, gazelas e animais domésticos são reservatórios importantes do parasita. Transmitido pelas moscas Glossina morsitans." Segue Wikipédia: " Diagnóstico e tratamento O diagnóstico é geralmente pela detecção microscópica dos parasitas no sangue ou líquido cefalo-raquidiano. Também se utiliza a inoculação do sangue em animais de laboratório, se a parasitemia for baixa, ou a detecção do seu DNA pela PCR. Na fase aguda, o tratamento com pentamidina é eficaz contra T. gambiense, e a suramina contra T. rhodesiense. No entanto a resistência é crescente a estes fármacos. Na fase cerebral, já poderá haver danos irreversíveis. É necessário usar o tóxico melarsoprol, que mata sem ajuda do parasita 1-10% dos doentes, ou no caso do T. gambiense, a eflornitina. A doença do sono é considerada como "extremamente negligenciada", pela DNDI, basicamente porque afeta principalmente os muito pobres, em áreas igualmente pobres. ..." Ubervalter Coimbra, jornalista.