Auto-hemoterapia na Rádio Educativa
--- Walter Medeiros – waltermedeiros@supercabo.com.
O jornalista Paulo Tarcísio Cavalcanti convidou e fomos para uma entrevista ao Jornal da Educativa, na Rádio Educativa de São Gonçalo do Amarante – FM 102.1, sobre auto-hemoterapia. Inicialmente o entrevistador quis saber o que é auto-hemoterapia, ao que respondemos que se trata de uma técnica que funciona através da retirada de sangue da veia e aplicação imediata no músculo; com isso, o organismo entende que houve alguma coisa estranha e aumenta as suas defesas: os macrófagos, que são normalmente 5.5% passam para 22%, multiplicando-se por quatro em duas horas, e permanecem assim durante cinco dias. Entre o quinto e o sétimo dias, volta ao normal. Com isso o organismo enfrenta muitas doenças e males, porque está com a imunidade elevada.
Paulo Tarcísio perguntou se a própria pessoa pode fazer esse procedimento, ao que respondi que o normal é os médicos receitarem, como o Dr. Luiz Moura, do Rio de Janeiro, que passou mais de 60 anos – até 2015 – receitando auto-hemoterapia no consultório dele, após o que é feita a aplicação, com o que as pessoas obtêm os citados resultados. Nessa ocasião fiz referência à proibição que existe por parte dos Conselhos de Medicina e Enfermagem para a utilização dessa técnica nos serviços de saúde. Só que no ambiente privado ninguém pode impedir a pessoa de fazer uso de um instrumento que vai melhorar a sua saúde ou vai fazer você enfrentar melhor as doenças.
O jornalista indagou também, para quem nunca ouviu falar em auto-hemoterapia qual o procedimento, que orientação essa pessoa que estiver ouvindo a entrevista pelo rádio deve procurar. Então mostrei que pela internet já se consegue muita coisa na área de auto-hemoterapia, a começar pelo site Auto-hemoterapia – meu sangue me cura (http://www.rnsites.com.br/
Além disso, informei que em 2004 o Dr. Luiz Moura deu uma entrevista, cujo vídeo chegou à internet, onde ele detalha como a auto-hemoterapia enfrenta todas as doenças, como a auto-hemoterapia é utilizada historicamente, como ela surgiu; porque ela já tem mais de cem anos. Para você ter uma ideia, em 1924 já existia uma tese de doutorado na Universidade do Porto, em Portugal, mostrando como a auto-hemoterapia já era eficaz no enfrentamento de problemas, de doenças da pele.
Na entrevista falamos também na forma em que mantivemos o primeiro contato com a auto-hemoterapia, através de um cunhado que nos apresentou o DVD do Dr. Luiz Moura; do uso que fizemos da técnica para enfrentar enxaqueca e elevar a imunidade do organismo; da forma de realizar a terapia; o tratamento de dezenas de outras doenças – de mioma a câncer e AIDS; médicos que defendem a técnica até para combater os efeitos do mosquito aedes aegypti; e ficou claro que a má vontade dos órgãos de saúde para com a auto-hemoterapia decorre tão somente do fato de ser algo que não gera lucros.
Falamos ainda sobre a necessidade de encontrar a cura para as doenças, ao invés de incentivo ao uso de medicamentos pelo resto da vida. Isto pode ocorrer com pesquisas do efeito da auto-hemoterapia em cada enfermidade, tendo em vista a imensidão de relatos que dão conta da sua eficácia. Por fim, lembramos a necessidade de liberar o uso da técnica pelos médicos, enfermeiros e farmacêuticos, tendo em vista que o parecer do Conselho de Medicina está caduco. O referido parecer foi aprovado em 2007 e de lá até hoje muitas pesquisas foram realizadas e novos fatos ocorreram, mostrando que a proibição não tem sentido e que se continua é por conta de uma postura autoritária daquele órgão, bem como da Anvisa.
A entrevista, na íntegra, pode ser ouvida no endereço
Nota do Editor:
A prática da auto-hemoterapia é livre em todo o mundo, menos no Brasil. Os brasileiros enfrentam o descaso do governo Dilma Roussef na área da saúde. A presidente manteve uma proibição criminosa do governo Lula da Silva, que proibiu o emprego da auto-hemoterapia no país em 2007, após 109 anos de uso livre da técnica. O governo mentiu à população para adotar a medida. A proibição, determinada por ato da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fere a própria Constituição Federal brasileira. A posição foi seguida de atos imorais dos Conselhos Federais de Medicina (CFM), Enfermagem (Cofen) e de Farmácia (CFF). Estes órgãos, que tem o dever de fiscalizar o exercício profissional nestas áreas, afrontaram a Ciência com decisões anencéfalas de seus colegiados.
Os brasileiros não só fazem em massa o emprego da auto-hemoterapia para enfrentar as doenças que os afligem, como lutam contra a posição arbitrária determinada pelos órgãos públicos em medidas tomadas apenas para defender os interesses econômicos dos laboratórios farmacêuticos transnacionais.
