Sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
24 de Novembro de 2014 · Postador por: Drª Juliana Lobato (médica)
Hemoterapia na medicina ortomolecular
A auto-hemotarapia é um recurso terapêutico simples que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo organismo.
Na medicina ortomolecular esta aplicação é feita com ozônio medicinal que é útil para a ativação imunológica em pacientes com um status imune baixo ou imunodeficientes. Estas pequenas quantidades de ozônio são aplicadas ao sangue do paciente. Desta forma são ativados os sistemas antioxidantes e removedores de radicais livres do próprio corpo. Está comprovado que a eficiência do sistema imunológico aumenta de 5% para 22% com o uso dessa técnica, liquidando toda e qualquer infecção e curando inúmeras doenças, como a Hipertensão, por exemplo.
O Ozônio além de estimular os sistemas antioxidantes endógenos ele é um potente vasodilatador e melhora a curva de dissociação da hemoglobina com o oxigênio, melhorando a oxigenação tecidual, estimula a liberação de mediadores da imunidade como as citocinas (mediadores importantes como interferon e interleucinas). Estes informam outras células imunes, provocando uma cadeia de mudanças positivas no sistema imune, que se torna mais capaz de resistir a doenças, criando uma barreira que atua contra vírus, bactérias e fungos.
A Terapia com Ozônio também está sendo bem empregada em casos específicos de dor crônica. Quando entra em contato com um tecido biologicamente ativo, o ozônio reage imediatamente com numerosas biomoléculas que, juntas, formam verdadeiros sistemas de tamponamento antioxidantes.
A auto-Hemoterapia começou a ser pesquisada desde 1912, e foi particularmente usada durante a primeira guerra mundial quando ainda não existia a penicilina e os antibióticos, e os soldados morriam a maioria devido a infecções hospitalares, devido a amputações etc. Foi então que os médicos começaram a aplicar a auto hemoterapia. Essa providência reduziu a taxa de mortalidade de 80% para zero por cento.
A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da prega do cotovelo e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 8h chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo.
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Drª Juliana Lobato, médica, especialista em Medicina da Família e da Comunidade, especialista em Medicina Ortomolecular, habilitada em Medicina Funcional e Prática Ortomolecular pela Associação Médica Brasileira Oxidologia Regional do Rio de Janeiro (AMBO-RJ) e Master em PNL (Programação Neurolinguística).
Fetha
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Veja mais informações em http://www.aboz.org.br/ozonioterapia/ozonioterapia-no-mundo/16/< /span>
http://www.hemoterapia.org/informacoes_e_debate/ver_opiniao/ms-anvisa -cfm-e-cofen-tramam-contra-aideticos-.asp