DR. MOURA ESPERA QUE MAIS COLEGAS PASSEM A USAR A AUTO-HEMOTERAPIA
--- Walter Medeiros
04.12.2010
A esclerodermia e outras enfermidades foram tratadas com ajuda da auto-hemoterapia pelo Dr. Luiz Moura, médico carioca que gravou um DVD em 2004, que desde a sua publicação vem tendo imensa repercussão no Brasil e em vários outros países. No vídeo o Dr. Moura relata que em 1976 era chefa da chefe da clínica médica do Hospital Cardoso Fontes, e tinha uma consultora dermatológica, a Dra. Ryssia Alvarez Florião. Em certa ocasião internou-se uma senhora que havia oito meses não andava. A Dra. Ryssia fez três biópsias, mandou para a Dra. Glória Moraes - chefe da Anatomia Patológica, que deu o laudo: “esclerodermia fase final”.
Ele lembra que em face da situação a Dra. Ryssia resolveu dar uma aula sobre o assunto, explicando que toda segunda-feira era proferida uma aula sobre os casos que não fossem rotineiros. “E esse era um caso bastante raro; esclerodermia é uma doença auto-imune e que não é freqüente” – esclarece. Segundo Dr. Moura, foi dada uma aula belíssima, na qual ele aprendeu muito, porque não sabia nada sobre a esclerodermia: “sabia de livro, nunca tinha visto paciente esclerodérmico” – continuou. Em seguida disse que quando terminou a aula, a Dra. Ryssia mandou a enfermeira levar a paciente e entendeu que chegara a hora de dizer o que poderia ser feito pela paciente. “Você mandou levar a paciente para ela não escutar” – opinou. A médica confirmou e revelou: “É verdade, eu não tenho nada a fazer pela paciente.”
DESENGANADA
Naquela ocasião Dr. Luiz Moura indagou à colega médica: “Você me entrega essa paciente para eu aplicar uma técnica que não é corrente e chama-se auto-hemoterapia?”. Ela riu e disse: “O senhor sabe que eu cheguei em maio dos EUA, lá eu era residente médica numa clínica para aonde convergiam todos os casos de esclerodermia de todos os EUA. E a clínica não era mais nada do que um depósito de esclerodérmicos. Não havia mais nada a fazer. Então o senhor acha que pode fazer?”. Ele respondeu: “Olha, eu vou agora em casa pegar os trabalhos do Dr. Jesse Teixeira e do Dr. Ricardo Veronesi, e você vai ver que a idéia tem fundamento.”. Na volta, leu as partes principais dos dois trabalhos e perguntou: “E agora Ryssia?”. “Ah, tem lógica, pode funcionar, vale a pena." – respondeu-lhe a médica.
A partir dali Dr. Moura aplicou a auto-hemoterapia, mas como era uma coisa nova a ser feita num hospital, usou o que chamou de uma dose brutal: tirou 20 (vinte) cc de sangue da veia e aplicou 5 (cinco) cc em cada braço (deltóide) e 5 (cinco) em cada nádega, porque tinha que produzir um resultado: “ou funcionava ou não funcionava, eu tinha que chegar a uma conclusão” - decidiu. O médico narra que “A melhora foi uma coisa espantosa. A paciente, que estava com a pele como se fosse pele de jacaré, dura, caminhando para uma morte terrível, a asfixia - porque não consegue respirar mais; o pulmão não pode se expandir, porque o corpo fica como um bloco de madeira; e, por incrível que pareça, trinta dias depois, no dia 10 de outubro de 1976, a mulher saiu andando do hospital.
OUTRAS INDICAÇÕES
Dr, Luiz Moura fala também sobre outras indicações da auto-hemoterapia, assegurando que são muitas e enumera: primeiro, todas as doenças infecciosas, de modo geral; segundo, todas as doenças alérgicas, pois a auto-hemoterapia tem o que ele define como um efeito maravilhoso na asma brônquica, nas alergias cutâneas, em doenças que ainda não se sabe bem o que são, por exemplo na psoríase, na qual funciona maravilhosamente bem. Continuando a enumeração, diz que a técnica é indicada nas doenças auto-imunes, que são muitas hoje, citando Doença de Crohn, uma doença auto-imune que destrói o intestino, os anticorpos e ataca o final do intestino delgado. Revela que usou para Lupus, contando sobre a paciente R.S., uma moça que ensina as crianças a bailar em Caxias (Rio de Janeiro), que sofre de lúpus, porém o mal está assintomático. “É como se tivesse curada. Ela leva as crianças todo ano, patrocinado pela Itália, para dançar lá na Itália; crianças de rua que ela ensina a dançar. Essa moça eu tratei de lúpus, ela não podia, não tinha condições de trabalhar e nem fazer nada”.
Conforme o relato do Dr. Moura, a auto-hemoterapia também dá um excelente resultado em atrite reumatóide. Conta que tem uma paciente da UFRJ, “uma funcionária de lá que estava praticamente sem andar há 8 anos e com a auto-hemoterapia ela está hoje normal. Ela sobe no meu consultório, pega ônibus. Não tem mais problema nenhum”. Nas miastenias graves, refere-se a um paciente que tem a sua idade. Aquela paciente foi diagnosticada como miastenias graves em 1980, no Instituto de Neurologia, na Av. Pasteur, e foi dado como não tendo nada o que fazer, porque nada se fazia mesmo. “E ela vem fazendo a auto-hemoterapia desde 1980. Ela é a única sobrevivente de miastenias graves; de todos os pacientes que tinham miastenias graves na época, não existe nenhuma viva, só ela. E vai ao meu consultório com a filha, de ônibus. Isso 24 anos depois”, completou.
DIVULGAÇÃO
O médico diz que “é realmente uma coisa incrível não se divulgar um trabalho que beneficia e alivia o sofrimento de tanta gente; em tantas direções, em tantas patologias, em tantos tipos diferentes de doenças crônicas, e agudas também”. E continua: “Eu, por exemplo, sei que estou errado em não tomar vacina de idoso, mas como eu faço a auto-hemoterapia acho que não preciso, porque eu tenho meu Sistema Imunológico ativado. Não condeno não, ótimo que todo mundo use a vacina de gripe. Eu não preciso, eu nem minha mulher, pois fazemos a auto-hemoterapia e mantemos nosso Sistema Imunológico ativado”. Avalia que “Então realmente é um recurso terapêutico que tem uma amplitude enorme”.
“Em 1980 atendi uma senhora, funcionária da Petrobrás, cujo serviço médico diagnosticou esclerodermia. Não tendo o que fazer, decidiram então aposentá-la. Foi quando ela me procurou, eu contei o caso de 4 anos antes - o caso de esclerodermia da outra paciente do Hospital Cardoso Fontes. Ela decidiu fazer o tratamento, e não tem sintoma nenhum, até o dia de hoje (2004)”. Informava que a mulher só iria se aposentar no ano de 2005, por tempo de serviço, 25 anos depois de uma indicação de aposentadoria precoce.
COMPROVAÇÃO
Defende que “Então realmente é uma coisa que poderia mudar a vida de muita gente, como mudou a vida dela. Imagine se ela se aposentasse naquela altura, que aposentadoria ela teria hoje? Que situação ela teria? Bom, provavelmente nem viva ela estaria, se não tivesse feito esse tratamento”, garante. “A auto-hemoterapia é um recurso que tem um número enorme de aplicações, e que tem uma explicação científica de como funciona. Não é algo a dizer que é misterioso, que é uma magia, ou uma panacéia qualquer, não! Sabe-se como funciona” - explica.
Observa também que “Os trabalhos anteriores, europeus, todos eram na base do empirismo, ninguém tinha comprovado como funcionava. Foi um brasileiro, o professor Jesse Teixeira, que comprovou como funcionava, em 1940. Era para esse tratamento ter sido divulgado e estar sendo usado, porque a medicina se torna cada vez mais cara”. Avalia que “As doenças que a auto-hemoterapia evita ocorrem muito na idade avançada, o idoso está se tornando um paciente que representa um peso muito grande nas despesas com saúde; e é por isso que os planos de saúde cobram um absurdo dos idosos, porque realmente eles custam muito caro para ser mantidos com vida e relativa saúde”. Afirma que “é realmente uma coisa muito valiosa esse tratamento. Eu espero que se consiga ir divulgando e com o tempo isto será conseguido, fazendo com que alguns colegas passem a usá-la, pressionados pelos pacientes. A verdade é que quando se vêem os resultados e não têm como explicar, saem pela tangente e dizem ser remissão espontânea. É uma saída, para não admitir que foi a auto-hemoterapia”.
Transcrito de:
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Auto-Hemoterapia, meu sangue me cura.
Auto-hemoterapia é uma técnica que combate e cura doenças com a retirada de sangue da veia e aplicação imediata no músculo. Esta terapia vem salvando vidas há mais de cem anos. Este espaço é dedicado à divulgação desta técnica, difundida pelo Dr. Luiz Moura, do RJ.
http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-esclerodermia.htm